Polemica das sacolinhas: saiba o que as principais entidades defendem

A distribuição das tradicionais sacolinhas plásticas nos estabelecimentos comerciais, principalmente os supermercados, divide opiniões em todo o Brasil, causa polêmica sobre qual seria o material mais apropriado para substitui-las, pois há desencontro quanto aos estudos feitos acerca do tema, confunde o consumidor e acaba em um vaivém na Justiça que parece interminável.

Nessa novela de muitos capítulos e cujo final segue desconhecido, o EcoD foi consultar algumas das principais entidades do país envolvidas na discussão para saber o que elas defendem, a fim de fornecer mais subsídios para que a sociedade fique a par dos acontecimentos e, possivelmente, venha formular sua própria opinião.

Centro industrial do país e maior estado brasileiro, São Paulo centraliza as principais discussões sobre o tema, o que influencia o debate no restante do Brasil. No início de agosto, a Câmara de Meio Ambiente do Tribunal de Justiça determinou, em decisão liminar, que os supermercados paulistas distribuam sacolas plásticas gratuitas aos consumidores até 15 de setembro. A partir de então, as redes de varejo deixam de ser obrigadas a fazê-lo, e poderão vender sacolas reutilizáveis por R$ 0,59 (cada), sem logomarcas ou propagandas. O preço tem de ser mantido até 15 de abril de 2013.