ONG usa navio contra crime ambiental

Apesar de o recado soar um tanto dramático, a precaução tem lá sua razão de ser. Um dos objetivos do novo navio do Greenpeace, que iniciou sua navegação pelo rio Amazonas na segunda-feira, a partir de Manaus, é denunciar crimes ambientais. E, historicamente, nem sempre essas ações foram bem-vindas. Até porque, mesmo a ONG pregando a não-violência (a tal paz verde do seu nome), algumas vezes as campanhas ocorrem em clima de confronto.

A primeira versão do “Guerreiro do Arco-Íris”, em uma ação contra testes nucleares na Nova Zelândia, foi bombardeada e afundada pelo serviço secreto francês em 1985, causando a morte de um fotógrafo.

Mais recentemente, em território nacional, na mesma Santarém (PA) onde atracamos na manhã desta última quarta, 28, um outro navio da organização, o Artic Sunrise, foi invadido e apedrejado (sem danos maiores) em 2006 após bloquear o porto da Cargill em ação contra a expansão da soja.