Medir a pegada de carbono é fácil

A Coca-Cola e a SABMiller foram desafiadas a avaliar o impacto social de seus negócios em dois países miseráveis — e aceitaram.

Foi-se o tempo em que uma empresa fazia barulho ao revelar o cálculo de suas emissões de carbono. Afinal, milhares de companhias perceberam que fazer essa conta não é um bicho de sete cabeças: reúna um grupo de engenheiros dispostos a usar umas fórmulas matemáticas e tenha informações relevantes sobre o negócio.

Pronto. Em menos de quatro meses é possível saber o tamanho da chamada “pegada de carbono”. O próximo passo é um pouco mais complicado: trata-se de definir como reduzir ou neutralizar essas emissões. Ainda assim, o desafio está menos em saber o que precisa ser feito e mais na vontade da alta gestão de executar as ações, como trocar a gasolina pelo etanol na frota de veículos.

Em 2009, a americana Coca-Cola, a maior empresa de bebidas do mundo, e a inglesa SABMiller, a segunda do mercado de cervejas, decidiram se arriscar numa empreitada bem mais complexa do que essa.