A frase é do Padre Brito Guerra, latinista, deputado e senador do império, vigário de Caicó, comendador da Ordem de Cristo, “Visitador Geral dos Sertões de Pernambuco e Rio Grande do Norte”, e que viveu por este mundo entre 1777/1845. Também foi jornalista e fundador do primeiro jornal do Rio Grande do Norte, “O Natalense” (1832). Numa de suas falas, quando o tema era mais um ano de seca maltratando o sertão nordestino, o padre Brito Guerra disse: “A água é o sangue da terra, e quando as chuvas não a despejam suficiente sobre a terra, esta não produz, não pode produzir os vegetais necessários à alimentação do homem e dos rebanhos”.
A sentença do Padre Francisco Brito Guerra foi lembrada agora pela médica veterinária Joana D’Arc Pires S. da Silva, coordenadora do Movimento Grito da Seca do RN, num texto que ela escreveu e que me caiu, ontem, na bacia das almas, quando a matutada está de olho no Dia de Santa Luzia (13) para a experiência com as pedrinhas do sal anunciadora, sim ou não, do próximo inverno. Passo a palavra para Joana D’Arc, que também é seridoense, nascida no Acari.