Conversão de biomassa em etanol

As primeiras plantas industriais de produção de etanol de segunda geração devem entrar em operação no Brasil a partir de 2014, em escala comercial ou de demonstração de tecnologia. A expectativa é que produzam de 3 a 82 milhões de litros de combustível por ano, colocando à prova os esforços dos cientistas de todo o globo para desenvolver um processo eficiente de quebra da biomassa em açúcares capazes de serem fermentados em etanol.

Os principais desafios científicos e tecnológicos da produção em escala do etanol celulósico foram tema de workshop promovido pelo Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE), em Campinas.

O Second Generation Bioethanol 2013: Enzymatic Hydrolysis, apoiado pela FAPESP, reuniu mais de 130 profissionais para debater temas como hidrólise enzimática, relações entre estrutura e função de enzimas, aspectos relacionados a bioprocessos, metagenômica aplicada a biocombustíveis, produção de proteínas, transdução de sinal em fungos filamentosos, fermentação de pentoses por leveduras, evolução molecular de enzimas e novas fontes de energia.