Madeireiras ilegais faturam com a corrupção no Peru

Temendo que a polícia avisasse os suspeitos, o promotor Francisco Berrospi não avisou aos agentes locais que sairia para a floresta numa investigação sobre a extração ilegal de madeira. Mas às vezes isso parecia quase não ter importância.

Mesmo quando ele conseguia apreender caminhões, serras elétricas e toras recolhidas ilegalmente, os juízes costumavam obrigá-lo a devolver o material, segundo Berrospi. Os subornos eram tão comuns, disse ele, que um funcionário encarregado do combate à corrupção o estimulou abertamente a aceitá-los.