Taxa de extinção está mil vezes maior do que seria o normal

Nova estimativa publicada na revista Science revela que, atualmente, cerca de 20 mil espécies correm o risco de desaparecer, e que índice de extinção aumentou drasticamente depois do surgimento do ser humano

Para muitas pessoas, um encontro fortuito com uma borboleta andorinha Schaus (Papilio aristodemus – foto) ou com a perereca-de-rabb (Ecnomiohyla rabborum – foto) seria uma agradável surpresa e uma oportunidade para um registro fotográfico, seja pelos aspectos belos ou engraçados desses animais. Entretanto, se deparar com qualquer um deles será uma tarefa cada vez mais difícil, visto que os dois estão entre as milhares de espécies que correm o risco de desaparecer em um futuro próximo.

Essa perspectiva alarmante foi apresentada pelo estudo The biodiversity of species and their rates of extinction, distribution, and protection (A biodiversidade das espécies e suas taxas de extinção, distribuição e proteção), publicado nesta sexta-feira (30) pelo periódico Science. Atualmente, cerca de 20 mil espécies estão em extinção, índice que aumentou cerca de mil vezes desde que o ser humano surgiu, sugere a pesquisa.