Investidas contra a floresta desafiam guardiões da Amazônia

Nova Esperança do Piriá – Alex Lacerda e Paulo Maués dirigem uma picape prata até uma serraria instalada em galpão perto dos limites da floresta amazônica. Carregando espingardas de calibre 12, eles avançam e se aproximam de um barracão, batem e entram com cautela. São agentes da polícia florestal.

Um homem atarracado se identifica como João Pereira, o proprietário. Os agentes lhe pedem dois documentos: a licença para operar a serraria e um certificado de origem da madeira empilhada do lado de fora. “Eu tenho a licença”, diz Pereira. “Meu contador tem o outro.” Resposta errada. As toras do lado de fora não possuem as etiquetas de identificação requeridas para a madeira cortada legalmente. E Pereira, como todos os donos de serrarias, deveria manter as licenças no local do trabalho, segundo prevê a lei.