Estudo denuncia como ‘praga’ corte ilegal de árvores na Amazônia do Peru

A política do governo do Peru para proteger as florestas do corte ilegal de madeira há 14 anos provocou, de forma indireta, um saque de recursos em larga escala, de acordo com estudo publicado na revista “Scientific Reports”.

Os pesquisadores do Centro de Direito Ambiental Internacional em Washington asseguram que o corte ilegal é uma “praga” na bacia do Rio Amazonas, paraíso da biodiversidade e de espécies de madeiras preciosas como o mogno e o cedro.

A legislação vigente no Peru faculta ao governo dar concessões de até 40 anos em terras públicas de 4.000 a 50.000 hectares. Estes contratos incluem condições: os madeireiros devem apresentar uma estratégia de corte de cinco anos, com um plano muito detalhado, que ano a ano identifica cada árvore a cortar mediante um sistema de localização por satélite (GPS).