IPT estuda degradação das sacolas plásticas no meio ambiente

O Laboratório de Embalagem e Acondicionamento (LEA), do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), vai estudar a degradação ambiental de quatro tipos de sacolas plásticas distribuídas no comércio. O teste, que começou em outubro passado, pretende comparar, em igualdade de condições, pelo prazo de um ano, o processo de decomposição do polietileno comum (usado na sacola plástica tradicional), do polietileno com aditivo para degradação, do papel e do TNT (sigla para “tecido não tecido” ou “tecido não texturizado”, produzido com polipropileno prensado, usado nas sacolas retornáveis).

Segundo o IPT, o estudo simula a condição de abandono das sacolas no meio urbano, situação a que boa parte desse material é destinada após o primeiro uso. O prazo de um ano para os experimentos foi definido para que os exemplares passem pelas quatro estações do ano e por todo tipo de intempérie durante o período. Os principais agentes de degradação desses materiais são os raios ultravioleta (UV), a ação mecânica das chuvas e o ataque químico da poluição, que fazem as sacolas perderem massa, cor e características mecânicas (como resistência a impactos, capacidade de suportar peso etc).