SP aguarda há 13 meses decreto que muda padrão de qualidade do ar

Os parâmetros que apontam se o ar de São Paulo tem qualidade boa ou ruim foram declarados oficialmente ultrapassados por um órgão do governo paulista em maio de 2011. Mais de um ano depois, o governo diz que Geraldo Alckmin recebeu nesta segunda-feira (16) a minuta do decreto que estipula como será a adoção dos padrões da Organização Mundial da Saúde (OMS). Entretanto, caso seja editado com a redação atual, o decreto não determina quando os índices mínimos apontados pela organização passarão a ser referência.

O texto do decreto afirma que São Paulo deve cumprir os índices da OMS em etapas. No caso do material particulado, a meta do governo é manter por três anos o limite máximo de 120 microgramas/m³, até considerar como ruim a qualidade do ar. O limite atual é de 150, enquanto a OMS tolera até 50. Em medições realizadas pela reportagem do G1 no final de junho, a qualidade do ar ficou sempre significativamente acima do limite aceito pela organização. Em um dos casos, 856% acima do recomendado.