Pelo terceiro dia seguido, a Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul do Rio, amanheceu coberta por peixes mortos. De acordo com a Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smac), uma conjunção de fatores levou à falta de oxigênio na água, provocando a mortandade. Já foram recolhidas no local, desde terça-feira, 65 toneladas de peixes.
O coordenador de Recursos Hídricos da Smac, Alexandre De Bonis, disse que quatro fatores afetaram a qualidade ambiental da lagoa nos últimos dias e provocou o desastre ambiental: as fortes chuvas, que levaram óleo e matéria orgânica para a água; a desova de uma espécie de peixe que habita o local; o forte calor que expulsa o oxigênio dissolvido na água; e a maré baixa.