Cerca de 20% do lixo que, atualmente, polui os oceanos do mundo não vem da terra firme, mas sim do alto-mar. São linhas e redes de pesca, caixas de isca e outros resíduos descartados, indevidamente, por navegantes, que prejudicam a vida de mais de 260 espécies marinhas – como tartarugas, focas, golfinhos e peixes –, segundo o relatório Os Detritos Plásticos nos Oceanos do Mundo, do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma).
Disposta a contribuir para resolver a questão, a empresa norte-americana Interface – que foi criada por Ray Anderson, um dos pioneiros do empreendedorismo sustentável no mundo, e atua há mais de 20 anos no Brasil –, em parceria com a Sociedade Zoológica de Londres, criou o projeto Net Effect, que confeciona carpetes a partir de redes de pesca retiradas do mar.