Cientistas liderados pela Universidade de Toronto, no Canadá, divulgaram novo método para medir o derretimento de gelo que considera tempo muito maior do que os registros feitos por satélites terrestres desde a década de 1970. De acordo com os pesquisadores, algumas algas presentes no Oceano Ártico foram capazes de “documentar” a cobertura de gelo do Hemisfério Norte.
O estudo divulgado pela “Proceedings of the National Academy of Sciences” (PNAS) aponta que as algas coralinas (Clathromorphum compactum) distribuídas pelo Ártico e Subártico registraram índices de gelo em escala multicentenária de 646 anos.