Não é que as empresas de tecnologia estejam desconsiderando o meio ambiente. Elas têm se esforçado, de fato, para produzir dispositivos com menos pegada de carbono e mais eficientes no consumo energético. Mas o mesmo empenho reconhecido pelos ambientalistas neste ponto, falta, segundo a Greenpeace, quando o tema passa a ser a promoção do uso de energias renováveis. A emergência do modelo de cloud computing tem levado a picos de utilização de energia, muitas vezes proveniente de fontes “sujas” como o carvão e o gasóleo, diz a organização, que acaba de divulgar o índice Cool IT Leaderboard, sobre práticas de consumo energético.
No entender do Greenpeace, o setor de tecnologia da informação tem falhado em fazer frente às companhias de energia não renovável. Apesar da retórica ambiental do setor e ao potencial das TIC para reduzir as emissões de gases nocivos, ele não está a desenvolvendo ações concretas nesse sentido.