Rio+20: risco de esvaziamento

No próximo mês de junho, o Rio de Janeiro vai sediar a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), marcando os 20 anos da Rio-92. Chefes de estado, de governo e representantes de diversos países que vão participar do evento têm a tarefa de chegar a um acordo objetivo para conciliar preservação do meio ambiente, erradicação da pobreza e desenvolvimento econômico.

Para o relator da subcomissão sobre a Rio+20 da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG), o desafio é ainda maior. Segundo ele, o governo brasileiro deve se engajar para quelíderes mundiais compareçam ao evento, que corre o risco de ficar esvaziado.

Azeredo disse que países importantes podem não enviar representantes à conferência, o que acabaria com as chances de um acordo mundial efetivo em favor do desenvolvimento sustentável. “O Planalto deveria se esforçar mais na tarefa de conseguir a vinda de líderes internacionais. Só assim obteremos resultados práticos, como ocorreu na Rio-92”, alertou.