Protocolo que avalia sustentabilidade de hidrelétricas tem adesão mínima

Criado há dois anos, documento foi assinado por 12 usinas, três delas do Brasil. Para o Movimento dos Atingidos por Barragens, protocolo tenta camuflar os danos causados ao meio ambiente e às comunidades ribeirinhas.

Um protocolo internacional de sustentabilidade, elaborado em junho de 2011, teve até o mês de maio deste ano a adesão de apenas 12 hidrelétricas no mundo inteiro – três delas são brasileiras. O documento com o objetivo de traçar o perfil das usinas e apontar onde são necessárias melhorias segue ainda sem consenso, mas é defendido como possibilidade de “diálogo amplo” por quem fez da teoria uma prática.

As aspas são do membro da Assessoria da Diretoria Técnica de Itaipu, Ricardo Krauskopf. Itaipu, a maior empresa de hidroenergia do planeta, foi também a primeira no Brasil a dar o exemplo e adotar o texto. Depois vieram as usinas de Jirau e de Santo Antônio, ambas no Estado de Rondônia.